quarta-feira, 23 de junho de 2010

Das coisas indescritíveis.

Em dias assim eu me sinto totalmente presa ao sentimento que não tem um fim determinado.
Já escrevi sobre isso anteriormente e é como se nada tivesse alterado até agora.
Alguns dias depois de ter a sua companhia, seu beijo, seu sorriso é inevitável pensar no meu desejo de tornar tudo isso real e duradouro.
Eu tenho fome de você.
Tenho sede de nós dois.
Fome de dias quentes e frios ao seu lado. Planejo viagens, organizo em minha mente músicas... uma para cada momento nosso.
Algum lugar dentro de mim grita que é para eu ter calma que um dia você se entrega.
Eu me pergunto, sem desespero, porque não eu?
Preciso ser menos desesperada e aprender a não ter você do jeito que eu queria. É difícil, mas é necessário. Não é fácil aprender o que o coração teimoso insiste. Não acredito que tudo é em vão e que para você eu sou apenas uma. Não sou capaz de imaginar que você desperdiça meu sentimento dessa forma.
Prefiro mentalizar, desejar profundo e acreditar que é questão de tempo. E para o amor o tempo não é marcado com dias, horas, minutos e segundos. O tempo para quem ama é determinado de forma diferente, não sei dizer bem qual essa forma. Mas quando estamos com a pessoa amada um minuto parece ser menos de um segundo e uma hora sem notícias da pessoa parece a eternidade, logo, o tempo não pode ser o mesmo.

"A esperança não murcha, ela não cansa, também como ela não sucumbe a crença. Vão-se sonhos nas asas da descrença, voltam sonhos nas asas da esperança".
Augusto dos Anjos.

2 comentários:

Mariana Origuela disse...

Adooorei.
Saudade moça, você está bem?

;*

Café e Anfetaminas disse...

"amor que não se pede, amor que não se mede, que não se repete".

E que eu desejoq eu seja seu.