quinta-feira, 30 de julho de 2009

Eu me tornei uma pessoa fraca, medrosa, infantil, eu começo e termino as coisas fazendo tudo errado.
Se eu pudesse me dar uma nota no quesito relacionamento a nota seria zero e se eu pudesse me recuperar dessa nota... uhm, não conseguiria, sentaria e choraria.
Eu quero viver num mundo sozinha, sem relacionamentos afetivos com pessoas do sexo oposto, porque eu não sei lidar com nada.
Eu fujo do que eu quero, eu passo por cima do que eu quero pra não atropelar as coisas e as pessoas e eu só me ferro.
Eu tô cansada de ser eu.
O monstro tem medo de todas as maldades do mundo.

O que falta dessa vez?
Inferno!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

Do nó que fica na cabeça...

...ao nó que fica na garganta.

Eu sabia que tudo aquilo tinha data pra acabar, o sentimento poderia até durar mais, porém o relacionamento era sabido, ia terminar.
Uma hora ou outra, em qualquer hora, de uma hora pra outra e assim foi, aos 17 dias do mês de fevereiro de dois mil e nove, ele veio e acabou. Disse tudo que eu sabia que ia ouvir um dia mas que esse dia eu adiava com todas as minhas forças. Meu pai do céu, tudo o que é bom parece que já começa com data pra terminar. Eu já sabia.
O desespero que eu senti e aquela dor no peito, que até parecia física, ficaram intactos, insolúveis durante um dia, dois dias, uma semana, duas, três semanas, três meses.
Até que papai do céu sanou a dor, cuidou da ferida, cobriu, desinfectou e agora a ferida está aqui... cicatrizada.
Será que todas as feridas se fecham por completo? Será que todas as cicatrizes param de doer mesmo quando coloca-se um dedo? Um gelo? Uma faca?
A minha cicatriz é a prova do quanto eu sofri, do quando eu lutei, do quanto eu quis, no entanto, hoje notei que ela ainda dói. A região da cicatriz ficou sensível a diferença é que a marca está menos evidente agora, o sol já queimou, a roupa esconde no dia-a-dia.
O imperfeito foi reconhecido.
Todos os meses sem uma demonstração de amor, de carinho, sem aquilo que eu tanto desejei, finalmente toda essa 'ausência' foi reconhecida. Mas e dai?
Parece que tudo sempre vai ter um fim.
Essa cicatriz ainda proporciona um nó na cabeça, um nó na garganta. E o outro lado? Ileso como sempre? Acredito que não, a faca que fere aqui certamente cutuca de alguma forma ai, é sempre ele quem começa.
Eu prefiro falar de nós ainda que isso que me faça ver que o furacão que você foi em minha vida ainda causa efeitos em meu coração.
Antes eu queria fazer um teste, me testar sabe? Te ver novamente só pra ver o que acontece aqui dentro, hoje eu tenho certeza que eu não preciso disso e eu evitarei contato pessoalmente com você, para o meu bem estar, para o seu bem estar.
Você é a música que ainda toca, é a cicatriz com uma sensibilidade incrível.
E fica o dito pelo não dito, e o dito pelo não feito.
Se o destino (que porra é essa de destino? - assunto para outro post.) permitir a gente se encontrará e eu viverei cada minuto intensamente, mais uma vez.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Da estranheza vivida

Nada nessa vida é gratuito. Ser diferente tem seu preço, e eu pago caro por ser assim. Sabe quando praticamente ninguém te entende e você gostaria de viver longe das regras da sociedade?
Eu tenho vontade de sumir, não por mim, eu estou bem, mas queria sumir pra parar de envergonhar as pessoas, parar de ser uma decepção.
Desde pequena eu sou assim, quebro as expectativas que as pessoas colocam em mim.
Preciso viver longe disso para continuando vivendo ao meu modo sem machucar as outras pessoas.

domingo, 5 de julho de 2009

Dos momentos bem vividos...


Decidiu-se esquecer o passado, viver o presente.
Ficou determinado que a sensação e a pele valiam mais que qualquer coisa.
E ai quando tudo é levado 'como da', do jeito brasileiro meeesmo aparece um brilho no olhar, um beijo que faz pensar que a vida é colorida, mágica. Um beijo inesperado, inocente, sem programação. A vontade do momento, vontade de sentir, de sintonizar, de conectar.
Um beijo, dois, três, que loucura mais saborosa. Procuro o amigo, o celular, o número. Mensagem de texto, frio na barriga. Tudo de novo, tudo gostoso.
Adoro recomeço, adoro o ínicio.
Ficar parada, quietinha, ouvindo a batida do coração e pensar que nunca se imaginou ali, naquele carro, naquele silêncio.
"É que seu coração bate mais forte do que o normal."
"Como estamos fofos..."
"E em sintonia."
É o signo, aceitaremos a ideia de que o signo nos fez assim, sintonizados, únicos, fiéis àquele momento. Momento perfeito. Que tal repetir? Uma, duas, três, quatro vezes... uma melhor que a outra.
Duas noites, pedacinho da manhã... fazer joguinho só pra ter certeza, distanciar pra ver se provoca saudade. E ele confessou, já estava com saudade.
Das confusões contidas, das alegrias que provocam risos inesperados e frio na barriga delicioso. Essa minha sorte de viver assim, intensamente. Sem me importar se é paixão, amor, tudo o que provoca arrepio me diverte.
Procurar uma música pra ver se combina, esconder meus defeitos, fazer esquecer o passado que já sabe-se e ver de novo, beijar de novo... pra ter certeza, pra ser intenso, único.
Encaixe perfeito na hora errada? Não, não existe hora errada.
Eu gosto de ser livre, pra poder sentir o que eu quiser sentir e o que for permitido.

"Fiel às minhas vontades, graças a Deus!"