quinta-feira, 30 de abril de 2009

Nádia a declarar



Hoje quem vai escrever é a Nádia.
Andressa, Nádia e Monique caminhavam tranquilamente para a estação de trem conversando sobre diversos assuntos, rindo e relembrando a infância, os escritos, o vestido azul celeste e o amor comparado as estações do ano.
Estávamos tão animadas e a conversa era tão agradável, tão diferente. Meu Deus!
E aí o trem chegou, onde nós estávamos estava lotado e decidimos andar um pouco até chegar em um vagão que estivesse melhor, entramos e logo notei que era o terceiro vagão, a primeira porta. Senti um estalo e disse: “Não deveríamos ter entrado aqui, é o terceiro vagão e a primeira porta, o vagão do Thiago”, um gelo por dentro, meus olhos percorreram o vagão e o encontrei como se já soubesse onde ele estava.
Imediatamente a pulsação aumenta, todo o barulho do trem se transforma em chiados, ruídos e eu passo a olhar de forma encantada para ele.
Sempre foi emocionante vê-lo dormir, sempre me deu uma paz, uma vontade de não dormir e ficar ininterruptamente olhando para ele, a paz, o amor que eu sentia.
Eu que não imaginava ter essa sensação de novo estava ali diante dele sem ser ao menos percebida, quase invisível.
Olhava tão profundamente, tentei reparar em cada detalhe.
Aquela boca, que era tão minha. Boca que me beijou como nunca antes fui beijada. A boca que me encantou, me enfeitiçou e que me maltratou com suas verdades.
O mesmo tênis, a mesma calça, a mesma camiseta, que embora nova meus olhos já tinham decorado cada fibra, a mesma mochila, a mesma correntinha. Quase tudo igual se não fosse o fato de não me pertencer mais, aliás, tudo continuava igual, ele nunca me pertenceu.
Foi uma mistura de tristeza e felicidade, também pudera, eu não estava esperando, não foi planejado. Depois de passar pelo centro no domingo e a represa abrir-se eu não esperava encontrá-lo e namorá-lo de longe. Longe e perto, feliz e triste.
Um dos momentos mais lindos da minha vida embora pudesse parecer ridículo para quem visse.
Eu mal podia respirar, eu não queria parar de olhar. Aquele momento era como se fosse o último a minha vida, eu teria de aproveitar cada segundo namorando o meu amor com os olhos.
Ele estava dormindo e eu imaginando entrar nos pensamentos dele.
Aquela boca, aquela boca me chama, me clama, me prende e eu já estava louca de vontade de tê-la, no entanto, eu sabia que isso não era possível.
Um turbilhão de pensamento na minha cabeça, se eu pudesse escrever tudo o que eu senti naquele momento, tenho certeza que sairia um livro em menos de quinze minutos. Não havia papel, não havia caneta que pudesse comportar todos os meus sentimentos.
E minha estação se aproximava, a minha vontade era ir lá e ao menos beijar aquele rosto, tentar sentir o cheirinho dele, encostar nele como se o meu amor tivesse sido transformado em uma peça de museu, intocável, uma peça que eu posso apenas ver, admirar e não posso tocar mas caso isso acontecesse seria uma vitória, uma dádiva.
E assim se fez a minha vontade, pedi uma ligeira opinião para a Monique e quando o maquinista anunciou a estação eu estava lá, dei um beijo em seu rosto, se fosse um abraço ele teria sentido meu coração pulsar loucamente.
Dei um beijo em seus rosto de graça, eu o amo de graça.
Sem esperar uma palavra, uma atitude sai do trem quase desfalecida, meu coração parecia que não ia agüentar a pressão de te ver ali e lembrar que você é de outra, que você nunca me amou embora eu tenha amor maior do mundo. Atitude de ‘graça’, em todos os sentidos que a palavra graça possa admitir. Sai do trem em estado de graça inclusive. Eu e toda a minha benevolência.
Depois fiquei sabendo que as pessoas repararam na cena, ninguém entendeu praticamente nada.
Foi uma atitude da Andressa, certamente. Enquanto a Nádia assistia a tudo atônita... e antes de dormir fui surpreendida com uma mensagem: ‘ Fui pego de surpresa... Boa noite ^^ ‘
Não preciso dizer que esse boa noite vale por todas as noites que terei, com ou sem ele.
Não preciso dizer que dormi tão bem que te me atrasei hoje.
Porque qualquer palavra dele vale a felicidade de uma vida, ou de uma fração de segundos.

“Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.
Desculpa...se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente."

Ana Carolina

sexta-feira, 24 de abril de 2009

E eu fui gastar



Tirei a noite pra cuidar de mim, tirei a noite passada para me presentear. Comprei blusa de frio, bota, blusinha, shorts e até perfume.
Adoroooo!
Sai do shopping toda feliz e hoje estou com dor no braço devido ao peso das sacolas.
Foi demais. Fui para descarregar o stress e deixar as tristezas de lado.
Cuidar de mim, ficar bonitona.
Passeio no shopping, sozinha, sentindo a liberdade das coisas mais simples liberdade de comprar, de olhar, de vestir, de andar.
É bom estar sozinha.
A minha companhia foram as mensagens dele, que já são presentes faz um tempo e se tornam especiais cada dia mais.
Ah, no fundo eu estou feliz.
Também né? Depois dos litros derramados terça feira eu só poderia dar a voltar por cima MESMO.
Dia primeiro tem viagem e sinto que vai ser ótima! :)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quero minha cama!



Hoje eu acordei, aliás, eu tive de levantar e estou morrendo de sono.
Ainda não acordei de verdade... estou com preguiça.
Tudo o que eu mais queria era a minha cama, meu cobertor gostoso! Ai ai ai
Já falei que PRECISO viajar? Então eu repito, PRECISO.
Ontem caminhando pela Francisco Matarazzo senti aquele vazio novamente, o vazio de quase todos os dias, a tristeza contida, a lágrima no coração. Ai, como pode ainda doer tanto. Deus, tira esse sentimento de mim. Esse não, esses. O ódio, a raiva, o amor, a saudade, a falta, o desprezo, a indiferença.
A indiferença dói demais, doeu demais.
E não vou prolongar o assunto hoje mas volto pra falar disso. Preciso desabafar aqui.
Prova de Morfo. hoje, ai ai ai Jeeeeeeesus! =x
Beijo people.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Um colo.


Por hoje, queria que alguém me pegasse no colo, fizesse massagem, me levasse pra comer yakissoba num lugar lindo, queria um beijo devagar, queria olhar nos olhos depois de um longo beijo e pensar: "como você me faz bem", queria que essa pessoa falasse que tudo vai ficar bem e realmente tentasse deixar as coisas melhores, queria que mesmo dando tudo errado eu pudesse ter a sensação de ser amada, valorizada, querida.
Queria um vinho, yakissoba, conversar sobre qualquer coisa, me distrair, ouvir elogios simples e significativos, queria poder acreditar que todas as dores já sentidas pudessem ser só felicidade daqui pra frente, queria com uma ligação conseguir esquecer tudo o que já passou de ruim, esquecer esse final de semana, esquecer quem fui, quem tento ser e viver somente pra ser feliz.
Por hoje, não preciso ouvir malícias, palavras sem pudor.
Eu queria calor, colo, carinho, amor.
Mesmo que fosse só por hoje, mesmo que amanhã tudo mudasse. Só por hoje, só num instante.

sábado, 11 de abril de 2009

Você é pouco



Eu não sabia nada sobre ela.
Sabia apenas que a porra dos seus olhos são azuis.
Azuis. Azuis. Cabelos claros...
"Ela é uma mulherzinha, um suporte de madeira, um degrau" segundo Clarah Averbuck.
Pra mim ela não passa de algo que eu nunca quis ser, eu só queria que ele sentisse ou ao menos tivesse sentido metade do que sentiu e sente por ela.
Eu me preocupando com a outra lá, mal sabia que até ela era muito perto dessa mulherzinha.
Flávia.
Ai que ódio!
Não estou com aquele sentimento de saudade, de falta. Eu sinto ódio.
Ódio dela, ódio dele, ódio de todo o tempo que passamos juntos. Aliás, de todo o tempo que eu estive com ele porque na verdade ele sempre foi dela.
Me amo tanto que nem assim consigo ter ódio de mim, se ele não me amou é porque ele é um covarde. Ele prefere as submissas. As que não tem opnião, as que falam 'amém' pra tudo, as que moram longe, as que dão chilique por tudo, as pequenas. Ele não me quis por que "eu sou mulherão que transborda para todos os lados, que ofusca o que estiver por perto". E ele é um cuzão, um covarde. Não quis me amar porque eu sou muito. Eu sou muito mulher e pra ficar comigo tem que ser muito homem, ou dá pra trás faz igual ele fez. Idiota. Mil vezes idiota.
Eu dei tudo por você, seu idiota. Eu fiz tudo, amei sem medo, amei cada pedaço de você, cada palavra sua, cada saida, respeitei, ajudei, engoli a seco diversas coisas e você? Você o tempo todo distante.
Vai com ela, fique com ela. Vocês se merecem. Você é pouco homem e ela apenas uma mulherzinha.
Sem fibra, sem cor, sem sabor. Não. Ela tem sabor, o sabor que você gosta. Sabor "mais ou menos", sabor sem graça.
Eu pensei que você fosse capaz de me amar mas eu não havia notado que eu preciso de muito amor e você é pouco em todos os sentidos.
Na verdade, em todos os sentidos mesmo. Hoje eu sei.
Eu não sinto falta da sua boca mais, sua boca é pouco pra mim. Eu sinto falta daquilo que é demais, bom demais, gostoso demais e você não pode ser nada disso você é pouco, você é muito pouco.
Ser trocada por uma mulher bonita, mais que você, pode ser terrível agora ser trocada por uma menininha sem graça, com cara de "porquinho rosa".
Quero ver o que ela vai fazer por você, quero ver o quanto ela te ama.
Ahh já sei, ela te ama a ponto de terminar com você por um apelido idiota? Uma brincadeira né? Ahh tá. Já sei o quanto ela te ama.
Você deve falar: "Agora ela cresceu!". Cresceu? Agora ela vai errar igual gente grande.
Quero que ela acabe com a sua vida, mesmo que seja pra você amá-la loucamente e sofrer igual um cachorro, que ela faça isso.
Você precisa dela? Como você é ridículo.
Eu preciso de mim, eu sou suficiente para mim afinal eu transbordo para todos os lados.
E você? Você precisa dela, que além de tudo é pouco... tão pouco mas pra você deve ser muito, afinal você é POUCO DEMAIS.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Vida de gato



"Finalmente abriram a represa e o choro veio incontido, forte como um murro no estômago. As lágrimas desciam como uma cascata me impedindo de falar. Não havia mais nada para ser dito.
Chorei. Chorei pelo meu amor perdido, pelos planos escoando para o esgoto, pela dor de ser abandonada mais uma vez. De novo. De novo, de novo e de novo. Chorei por ver o homem mais foda do mundo escolhendo ter uma vidinha e ficar com uma mulherzinha porque tinha medo de tentar. Medo de falhar. Morria de medo e fingia contentar-se com o futuro do pretérito. Ele poderia. Mas não fez. Poderia ficar comigo, poderia escrever, poderia crescer indefinidamente. Escolheu definhar. Chorei sozinha em uma janela desconhecida, cercada de gente que sequer sabia quem eu era.
Ninguém poderia me abraçar e dizer que tudo ficaria bem. Eu sabia que não, nada ficaria bem, nunca mais. Estava perdendo minha casa, não tinha dinheiro e meu amor precisava de uma mulherzinha.
Mas eu sobrevivo. Não sou nenhuma garotinha dessas sem rosto que podem ser substituídas como pilhas quando ficam fracas. Eu sou inesgotável."

- Este livro fala por mim, principalmente agora.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quero viajar!!




Ahhhhh véspera de feriado e eu não vou viajar.
Queria tanto, nem que fosse sozinha. Aliás, acho que no momento viajar sozinha seria a melhor coisa, por outro lado viajar com as amigas seria booom demais. =)
Volto a realidade e lembro que vou bem ficar em casa estudando, me cuidando.
E se eu não voltar aqui até domingo... feliz Páscoa! ;)

Dia 11 é aniversário do meu tio e eu não consigo pensar em nenhum sentimento pra essa data, depois de tanto descaso (inclusive com meu aniversário).
"Não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam!"

***

'É como não sentir calor em Cuiabá
Ou como no Arpoador não ver o mar
É como não morrer de raiva com a política
Ignorar que a tarde vai vadia e mitica
É como ver televisão e não dormir
Ver um bichano pelo chão e não sorrir
É como não provar o nectar de um lindo amor
Depois que o coração detecta a mais fina flor'


~*

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Óculos =(


Terrível semana, eu de óculos.
Tudo começou na segunda feira quando eu coloquei as lentes de contato - as mais lindas, mais amadas, insubstituíveis - e meu olho começou a coçar, arder, doer, lacrimejar.
Sai do serviço mais cedo e fui ao médico. Resultado: 5 dias de atestado e 20 dias sem as lentes.
Percebi que não sou nada sem as minhas lentes, além do mais percebi que não me aceito de óculos. Isso porque eu usei óculos dos 9 aos 12 anos porém hoje em dia não tem jeito, cheguei na faculdade e abaixei a cabeça (no primeiro dia), parei e pensei: "Que feio, eu não me aceito sendo míopepraticamentecegaedeóculos".
Preciso aprender a aceitar isso, aliás, preciso pegar minhas lentes no oftalmologista porque óculos em mim é coisa feia. rs
Tem gente que diz que eu fico bonita, que fico com cara de professora, de inteligente, de nerd e até de pervertido. Eu não acho nada disso. Acho que fico com cara de menina feia e o óculos me incomoda o tempo todo além de desarrumar minha franja. =S

E é isso. Espero que no próximo post eu esteja vendo o blog 'com outros olhos', os meus. =]

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Que segunda feira!


Finalmente o dia vai acabar e amanhã será um dia melhor.
Hoje o dia amanheceu cinza, segunda feira chuvosa, sutien que abre no meio do ônibus, olho coçando/ardendo/doendo, sem lente de um olho, oftalmo, atestado para 5 dias, 20 dias sem usar as lentes, eu esquecidinha demais, prova de literatura portuguesa, óculos, fome, conflito externo que passa a ser interno de tanta pressão.
Meu Deus!
Estou cansada só de relembrar meu dia.
Ainda bem que já já é terça e tudo vai melhorar. Eu sei.

E tem horas que eu penso, o dia que eu souber o que quero de verdade e passar a lutar por isso as coisas serão melhores.

domingo, 5 de abril de 2009

Ahh meus 19 aninhos hihihi



Ahhhh
Vim contar os últimos acontecimentos.
Estava super hiper mega desanimada e chateada em relação ao meu aniversário por vários motivos.
EEEEIS que chega dia 3 de abril, chega devagarinho, algumas lágrimas logo após a meia noite mas também muuuitas ligações, presentes, mensagens, emails, abraços, scraps. Meu Deus! Fiquei muito feliz pelo calor, pelo carinho das pessoas.
Teve até bolo no serviço, magina que eu gostei né?
Os melhores presentes... as melhores presenças.
E como se não bastasse a balada de ontem foi perfeita, dancei demais.. me acabei! =P
Foi muito divertido, a noite parecia não ter fim, lugar ótimo, companhias maravilhosas.
O que foi aquele taxi com 7 pessoas as 4 da manhã? hahahahaha
Balada, MC Donalds, pés doendo, eu sem sandália no meio da Faria Lima, Limusine quebrada. Aconteceu de tudo!!! hahahahaha
Tinha alguns meses que eu não dançava e me divertia tanto assim.
Só tenho a dizer que as pessoas que estavam lá ontem são as melhores companhias, sem palavras.
Resultado: Andressa sem voz, com os pés doendo um absurdo e um sorriso imenso estampado na cara.
Meus 19 começam agora.
CHEGOU A HORA DE RECOMEÇAR.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Fechando ciclos.

"Sou forte mas também sou destrutiva. Autodestrutiva. E quem é auto destrutiva também
destrói os outros."

Vou começar destruindo o que sinto que é o que de verdade importa.
Não sei como deixei as coisas chegarem a esse ponto.

Amanhã é o meu aniversário e eu estou muito esquisita, não sinto como se amanhã fosse realmente o meu aniversário, acho que os dias e os anos passam rápido demais.
A magia para amanhã está tão diferente, eu não consigo colocar as coisas numa balança, verificar se eu estou satisfeita com tudo.
Sei que amanhã começa uma nova vida, um novo ciclo. É tempo de fechar ciclos, esquecer as coisas, partir para uma nova vida.
É como se eu sentissse um prazer dolorido, é estranho. Estou estranha.
Os sentimentos do post anterior permanecem hoje de forma forte.
Quero olhar no fundo dos meus olhos e sentir a minha essência, sem o peso das coisas 'erradas', sem o peso de ser e fazer aquilo que me da vontade e não agrada as pessoas.
Eu sou tão errante.
Não quero escrever mais, algo triste seria refletido em minhas palavras.
Eu quero felicidade, afinal amanhã é o meu dia e nada pode ser mais importante do que isso.
Esse sentimento de 'aniversário chegando' NUNCA foi assim e eu estou realmente muito assustada.

"Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz de novo."
Martha Medeiros

Parabéns vó.
Parabéns Willy.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Nenhuma fisgada desse amor.

Eu me tornei alguém que eu sempre fui em momentos como este.
Eu queria voltar a ser como eu já fui, queria ter no olhar a gratidão e a pureza de uma criança.
Eu sinto que cresci e ainda não aprendi a ser livre, não sei dosar, não sou de vida privada.
Não sei se eu acho isso legal mas eu sou um escândalo e não sei até que ponto isso é normal.
Acho que algumas pessoas realmente tem vergonha de mim, algumas pessoas sentem a vergonha que eu esqueci em algum lugar longe daqui, algum lugar onde eu a perdi.

Agora, eu vou sumir da sua vida e vou tirar você da minha.
Chega de mendigar um amor que nunca existiu.
Perdeu o celular? Ótimo, nada mais nos liga agora... nem a bosta do chip da mesma operadora. Eu não quero seu número, não quero saber de você, eu quero pensar que você nunca existiu em minha vida.
Obrigada por ter sido o mais idiota.
E sem querer ainda me lembro de: "Não quero ser como seus ex que te perderam, não sei como eles foram capazes."
O que você fez de frases assim?
Não sei. Não me importa. Você não vale uma fisgada desse amor.
Numa boa, eu cansei.